George Sand – na verdade Amantine Aurore Lucile Dupin – foi a primeira escritora francesa a viver de seu trabalho. Escreveu mais de setenta romances, contos, novelas, peças de teatro, artigos para a imprensa e textos políticos. Resolveu adotar o pseudônimo masculino em suas publicações para facilitar a venda e a leitura de suas obras. Começou a escrever em 1831 e não parou até sua morte, em 1876.
Neste episódio, comentamos a novela As Damas Verdes e trazemos muitas informações e curiosidades que nos ajudam a compreender o processo criativo da autora e sua relevância. É, realmente, uma escritora praticamente desconhecida no Brasil, mas de uma importância imensa para a literatura francesa.
As Damas Verdes narra uma experiência sobrenatural do advogado Just Nivières. A pedido do pai, o jovem vai visitar uma importante cliente no castelo de Ionis. À medida que o rapaz vai se envolvendo com aquele ambiente, a narrativa ganha certa velocidade e os fatos vão sendo apresentados ao leitor com a perspectiva do que acontece com Nivières.
A obra foi publicada pela primeira vez em 1857 no semanário Monde Illustré e é considerada uma aventura romântica, com características da Literatura Fantástica e elementos de lendas regionais. A questão do imaginário e do elemento místico eram de extrema importância para George Sand, que adotava o termo “maravilhosidade”, refletindo a literatura como um meio de recriar a realidade através da subjetividade.
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Canal Folhe.ando – Monique Lopes
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Direção e Conteúdo: Suzane Madruga
Produção e Edição: Glenio Madruga
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